quinta-feira, 19 de maio de 2011

XXIII

"Eu odeio cagar fora de casa" -
Me intriga que se pense desta forma.
Quando sinto me arder o bucho em brasa,
Não tenho qualquer regra ou qualquer norma.

No mato, na casinha, no penico...
Cagódromo nenhum me desagrada.
E sinto-me tão bem! Me sinto rico!
Sou como um rei! O mundo é mi'a privada!

Ó vós que, pra cagar, fazeis cu doce;
Que não viveis sem Glaide ou papel Neve:
Quão chata e fria a vida ser vos deve!

Inverno! Noite! Céu em que o sol pôs-se!
Pois vós não conheceis o doce encanto
Que tem poder cagar em qualquer canto!

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