sábado, 3 de janeiro de 2015

XXXIV - A Charles Baudelaire

Carlinhos, amigão, fizeste a única
Prestável poesia do Universo.
Um monte de imbecis sem manto ou túnica
Te cita sem saber-te nenhum verso.

Perdeste a auréola. És inda sim que todos
Maior. Tu és o deus da poesia.
Um pau no cu de toda a companhia
Dos péssimos poetas sem denodo.

Humildemente eu sigo-te, Virgílio
Moderno, deste Inferno da existência
Que só comporta Spleen, não Ideal.

Um mundo sem rigor, sem qualquer brilho
De gente burra e degenerescência
No qual não há senão Flores do Mal.







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