quarta-feira, 19 de novembro de 2008

100 sonetos de merda

Decidi escrever um livro de sonetos. Vou chamá-lo de 100 sonetos de merda. Primeiro porque todos vão abordar mais ou menos o curioso e inextrincável universo dos coliformes fecais. E depois porque a minha produção poética é de gosto bastante duvidoso. Este aqui saiu ontem, de madrugada, sentado no trono:


Em vez de a dor que me trazes
Desbaratar "c'umas Brahma",
Faço co'o fígado as pazes,
Que por descanso ele clama.

Antes cá, no papel, meto
A dor que sinto na pele;
Talvez eu faça um soneto
E limpe a bunda com ele.

Gostei! Farei isto agora!
(Que me perdoe Petrarca...)
E então, a ti, sem demora:


"Fiz um soneto. Quer's vê-lo?
Eu vou mandar-te por carta.
Tomara gostes do selo."
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