terça-feira, 29 de junho de 2010

XVIII

Corsário ebâneo, gastrorretirante;
Castanho nauta, restos do que foi;
Bolão amorfo, intestinal infante
Marrom e suntuoso como um boi!

Ó meu cocô, que intrepidez tremenda
Mostrais quando a encanação vós vades
Abaixo! Sois qual Odisseu na lenda
A velejar 'través das tempestades.

Oh! Dado fosse qu'eu, qual vós, ó fezes,
Assim fosse arrojado e resoluto
E avante fosse sempre sem fraquejo.

Ah! Não temer jamais quaisquer revezes
Que nos atire o Fado, aquele puto,
Como fazeis, ó merda, é o que desejo.

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