terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Textículo

Andava como se quisesse sorver tudo aquilo: os sorrisos, a música, a sublime impalpabilidade etérea, quase onírica, daquela noite crivada de luzes. De repente teve um alumbramento: tudo - não só aquele instante, mas todos quanto vivera, isso sim! -, tudo era um mero prelúdio para a sinfonia que se haveria de tocar; era o primeiro verso do soneto; era o primeiro raio de luz que violava o negrume impúbere da noite, anunciando uma nova e esplêndida aurora

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