terça-feira, 3 de janeiro de 2012

XXVII

Estou com hemorroida, ai!, que horroroso
Do maior bem da terra ser privado!
Pois não há no cagar mais nenhum gozo
Se se sangra no cu quando sentado!

Tentei de tudo! Um médico, um guru,
Um mago, um curandeiro, até um pajé.
Se cago dói! (ai!) como dói meu cu!
Ardido mais do que um acarajé.

(ai!) Como hei-de enfrentar meu existir
Se do conforto etéreo da cagada
Privado estou quem sabe até que dia!

(ui!) Antes perecer! Mourir! Mourir!
(ai!) Rasgue-se-me o ventre na facada!
Me enfiem uma espada na bacia!

3 comentários:

Elise disse...

Poema de merda sobre hemorroida: a gente só vê por aqui. =D

steh disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
steh disse...

O que eu dizia é que é poesia PURA.
Desde o ensino médio, poesia verdadeira (embora ficcional).

Embora a vil tecnologia queira tomar de mim a elegância, persisto.

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